Surges tão rápido, sem que te espere
Que nesse inesperado aparecer
Minha solitária alma estremece
Como se ausente não fosse teu ser
Aflige-se este pobre coração?
Estranho eu sem forças, sem resistência
Em sofrimento resisto à razão
Antes tua imagem que total ausência.
É tão bom este sofrer meu amor
Feito de realidade adiada
Que impossibilitada de
te ter
Deixo assim visitar meu triste ser
Fecho os olhos e volto a ser amada
Para sempre quero tamanha dor.
1 comentário:
E não é que há dores boas de se sentir?...
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