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28 março 2014

Ilusão




Surges tão rápido, sem que te espere
Que nesse inesperado  aparecer
Minha solitária alma estremece
Como se ausente não fosse teu ser

Aflige-se este pobre coração?
Estranho eu sem forças,  sem resistência
Em sofrimento resisto à razão
Antes tua imagem que total ausência.

É tão bom este sofrer meu amor
Feito de realidade adiada
Que  impossibilitada de te ter

Deixo assim visitar meu triste ser
Fecho os olhos e volto a ser amada

Para sempre quero tamanha dor.

1 comentário:

joao rafael ventura ferreira disse...

E não é que há dores boas de se sentir?...