Foto: minha autoria
Hoje quereria ir à deriva. Agarrar em mim, preparar-me de ténis, mochila às costas, elástico para o cabelo, aparelho de música… manta… uma manta grossa, tipo tapete, para que, nas paragens que fizesse em sítios bonitos e calmos, cheios de chilreios e adivinhação, me deitasse deleitada com tudo o que sentia. Um bom livro para as paragens da escrita… ah, um cadernito e caneta, claro.
Hoje quereria olhar o mar. Agarrar em mim, vestir um camisolão grosso, calçar umas botas, olhar na mochila o meu aparelho de música e os cigarros, rebuscar o cadernito de notas e caneta e ir a uma praia de mar revolto, mas sereno na distância.
Hoje não quereria ir a lado algum, mas gostaria de estar contigo entre risos. Olhar o teu rosto e respirar fundo o sorriso do amor. Agarrar tua mão e caminhar por entrelaçar de dedos. Fugir sabendo que rápido me alcançarias - que não quereria estar muito tempo longe de ti - trepar teu corpo em cavalita, para te abraçar, enquanto em exagerado protesto me segurasses na caminhada.
Hoje, iria a qualquer lado, se nos teus olhos sentisse o quentinho da felicidade!
3 comentários:
Leva-me contigo... num dos muitos bolsos dessa tua mochila ... prometo ficar inerte a ouvir a suave dança do mar revolto, a tua musica ... prometo não roubar o calor da felicidade ... quero apenas aquecer-me tambem e enroscar-me na manta das recordações
Já li e reli várias vezes, bem como a outros textos deste blog. Mas, como cheguei atrasado, que poderei dizer?
Minha querida cunhadita que momentos tão amargurados passa. Claro que te levo comigo, deixo-te ouvir a minha música e, se quiseres, conversaremos sobre tudo... Sempre!
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