Encontrei-o de novo. Gosto de ver o seu sorriso voltado para mim. Mal me viu aproximou-se. Enquanto procurava a moeda que se lhe destinava, conversou comigo. Não resisti - pareço uma daquelas velhas tontas que têm sempre que fazer perguntas às crianças - perguntei-lhe o nome. Endireitou o corpo e olhou-me, sem sorrir.
- Não te lembras?... Alessandro... não te lembras? – perguntou-me no seu português arrevezado.
Juraria que nunca mo dissera, juraria que jamais lho perguntara. Os seus olhos castanhos reflectiram uma tristeza inquiridora, senti a sua desilusão. Dei-lhe uma moeda, afaguei-lhe o braço, o cheiro nauseabundo das suas roupas chegou até mim.
Alessandro, sem me dizer “ciao”, afastou-se. Creio que foi magoado comigo.
- Não te lembras?... Alessandro... não te lembras? – perguntou-me no seu português arrevezado.
Juraria que nunca mo dissera, juraria que jamais lho perguntara. Os seus olhos castanhos reflectiram uma tristeza inquiridora, senti a sua desilusão. Dei-lhe uma moeda, afaguei-lhe o braço, o cheiro nauseabundo das suas roupas chegou até mim.
Alessandro, sem me dizer “ciao”, afastou-se. Creio que foi magoado comigo.
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