Estive alguns dias sem ver o Alessandro... até que o reencontrei. Apercebi-me da sua pequena figura enquanto afastava as portas de ligação das carruagens. O meu coração alegrou-se. Um sonoro olá, acompanhado por um sorriso lindo, ouviu-se na minha carruagem.
Enquanto distribuía os seus papelinhos pelos outros utentes olhava para mim sem retirar o sorriso, parecia ter medo que eu saísse sem que ele desse conta.
Aproximou-se. De corpo direito, cabecita levantada, altiva, estendeu-me a mão em cumprimento. Apertei-a suavemente e abanei-a várias vezes, rindo. Levantou o braço e, provocador, perguntou-me as horas. Brinquei enquanto retirava o telemóvel da bolsa.
- Vamos lá ver se ainda está certo... – disse-lhe.
Os olhinhos dele olhavam-me expectantes.
- Meio dia e 42 minutos – informei.
Soltou uma gargalhada, enquanto virava o braço na minha direcção e me mostrava o seu maravilhoso relógio, cujo mostrador, iluminado por uma luz azul, revelava as horas que eu houvera dito. Rimos os dois.
- Alessandro... o teu relógio é o máximo – brinquei, enquanto lhe segurava o bracito.
Coloquei um euro no meio das moedas de 10 e 20 cêntimos que aquela mãozinha continha.
- Uauuuuuuu... – emitiu ele, olhando-me contente, mais que agradecido.
Afastou-se feliz. Pouco depois regressou, rodopiou na minha frente, rindo. Abriu as portas e apontou para a rua.
- Saio nesta... – e sem aguardar a minha resposta - Amanhã vens?... Ciao....
Não sei se ouviu o meu sim... mas decerto viu o meu sorriso e aceno, porque se manteve na gare a abanar as mãos, num adeus imenso, enquanto o seu corpo dava leves pulos e, quando o comboio retomou a sua marcha, ele correu ao seu lado, acenando sempre para mim. Ri satisfeita da sua manifestação.
Adoro aquele puto.
Aproximou-se. De corpo direito, cabecita levantada, altiva, estendeu-me a mão em cumprimento. Apertei-a suavemente e abanei-a várias vezes, rindo. Levantou o braço e, provocador, perguntou-me as horas. Brinquei enquanto retirava o telemóvel da bolsa.
- Vamos lá ver se ainda está certo... – disse-lhe.
Os olhinhos dele olhavam-me expectantes.
- Meio dia e 42 minutos – informei.
Soltou uma gargalhada, enquanto virava o braço na minha direcção e me mostrava o seu maravilhoso relógio, cujo mostrador, iluminado por uma luz azul, revelava as horas que eu houvera dito. Rimos os dois.
- Alessandro... o teu relógio é o máximo – brinquei, enquanto lhe segurava o bracito.
Coloquei um euro no meio das moedas de 10 e 20 cêntimos que aquela mãozinha continha.
- Uauuuuuuu... – emitiu ele, olhando-me contente, mais que agradecido.
Afastou-se feliz. Pouco depois regressou, rodopiou na minha frente, rindo. Abriu as portas e apontou para a rua.
- Saio nesta... – e sem aguardar a minha resposta - Amanhã vens?... Ciao....
Não sei se ouviu o meu sim... mas decerto viu o meu sorriso e aceno, porque se manteve na gare a abanar as mãos, num adeus imenso, enquanto o seu corpo dava leves pulos e, quando o comboio retomou a sua marcha, ele correu ao seu lado, acenando sempre para mim. Ri satisfeita da sua manifestação.
Adoro aquele puto.
Sem comentários:
Enviar um comentário